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ARTIGOS IMPORTANTES

Por que existem regras?

               

Não bater nos colegas, guardar os brinquedos, não pular na cama nem jogar lixo no chão. Essas são apenas algumas das regras que precisamos seguir dentro e fora de casa.

Mas por que existem? A resposta, na opinião de Gabriel Henrique Santos de Oliveira, 4 anos, é simples. “Para não levar bronca da minha mãe e da professora”, diz o aluno do Colégio Estímulo, de Santo André.

Na realidade, a importância em seguir as regras está ligada à boa convivência em sociedade. “Imagine se todo mundo fizer o que quer. Aqui na escola iria ser uma bagunça. A gente não conseguiria ver aonde estão as coisas, os brinquedos”, afirma Lucas Barbosa Marques Aguado, 10, da Emef Leandro Klein, de São Caetano.

Para manter a ordem na escola, Lucas e os amigos devem colocar os objetos em seus devidos lugares após usar a brinquedoteca.

A relação do que podemos ou não fazer é grande e varia de um lugar para o outro. Aliás, as regras estão por todas as partes: em casa, na sala de aula, parques, ruas, restaurantes, shoppings e até nas brincadeiras. E a verdade é que quanto mais o tempo passa, mas fácil fica obedecê-las.

O hábito de fazer as coisas certas diariamente ajuda a gente a se relacionar com as pessoas. “Sei que tenho de ficar quieto na sala para não atrapalhar a professora e os amigos. Depois, sempre dá tempo para brincar e conversar”, garante Henrique Gomez Pires, 9, de São Caetano.

Dividir os brinquedos com os colegas certamente é mais legal do que ficar sozinho, segundo Gustavo Henrico Teixeira Silva, 5, de Santo André.

E quando jogar bola dentro de casa é proibido, a saída é arrumar outro jeito de se divertir. “Para não me machucar com a bola ou para não quebrar as coisas em casa, pego meus carrinhos. Adoro brincar com eles”, conta o andreense Thales Santos Urzelin, 5.


Nota na agenda escolar estimula a organização e disciplina em sala

 

A hora de sair da escola para ir para casa gera expectativa em Gustavo Ferrari Rosseti, 3 anos, e Eduarda de Oliveira Marques, 3. Isso porque, na agenda escolar, são feitas anotações de como foi o dia de cada aluno. Além disso, as professoras anotam um número, que é a nota do comportamento que tiveram.

Não bater nos colegas, guardar os brinquedos, não pular na cama nem jogar lixo no chão. Essas são apenas algumas das regras que precisamos seguir dentro e fora de casa.

Mas por que existem? A resposta, na opinião de Gabriel Henrique Santos de Oliveira, 4 anos, é simples. “Para não levar bronca da minha mãe e da professora”, diz o aluno do Colégio Estímulo, de Santo André.

Na realidade, a importância em seguir as regras está ligada à boa convivência em sociedade. “Imagine se todo mundo fizer o que quer. Aqui na escola iria ser uma bagunça. A gente não conseguiria ver aonde estão as coisas, os brinquedos”, afirma Lucas Barbosa Marques Aguado, 10, da Emef Leandro Klein, de São Caetano.

Para manter a ordem na escola, Lucas e os amigos devem colocar os objetos em seus devidos lugares após usar a brinquedoteca.

A relação do que podemos ou não fazer é grande e varia de um lugar para o outro. Aliás, as regras estão por todas as partes: em casa, na sala de aula, parques, ruas, restaurantes, shoppings e até nas brincadeiras. E a verdade é que quanto mais o tempo passa, mas fácil fica obedecê-las.

O hábito de fazer as coisas certas diariamente ajuda a gente a se relacionar com as pessoas. “Sei que tenho de ficar quieto na sala para não atrapalhar a professora e os amigos. Depois, sempre dá tempo para brincar e conversar”, garante Henrique Gomez Pires, 9, de São Caetano.

Dividir os brinquedos com os colegas certamente é mais legal do que ficar sozinho, segundo Gustavo Henrico Teixeira Silva, 5, de Santo André.

E quando jogar bola dentro de casa é proibido, a saída é arrumar outro jeito de se divertir. “Para não me machucar com a bola ou para não quebrar as coisas em casa, pego meus carrinhos. Adoro brincar com eles”, conta o andreense Thales Santos Urzelin, 5.

 

Nota na agenda escolar estimula a organização e disciplina em sala

 

A hora de sair da escola para ir para casa gera expectativa em Gustavo Ferrari Rosseti, 3 anos, e Eduarda de Oliveira Marques, 3. Isso porque, na agenda escolar, são feitas anotações de como foi o dia de cada aluno. Além disso, as professoras anotam um número, que é a nota do comportamento que tiveram.

“Se pego todos os livros de uma só vez na sala e não deixo que os amigos vejam comigo ou não espero minha vez, sei que a professora vai escrever número ruim para mim. Daí, minha mãe não gosta”, explica Gustavo, do Colégio Estímulo, em Santo André.

Eduarda também fica atenta e diz que gosta de ganhar sempre nota boa na agenda. “Não posso jogar lixo no chão nem fazer birra. Se minha mãe fica sabendo, vou para o cantinho do pensamento.” Como a menina não gosta de ficar sem brincar, conta que sempre obedece. “Se faço coisas erradas, fico triste.”

A nota um, sinal de bom comportamento, traz surpresas para Gustavo, que garante ser bonzinho. “No fim do ano, ganho presente que escolho.”

 

Ajudar irmão mais novo incentiva o cumprimento das regras

 

Ensinar o irmão mais novo é o exercício diário de Lara Martins Yonamine, 4 anos. Dessa forma, fica mais fácil cumprir as regras que há na escola e em casa. “Na hora do almoço e de tomar banho minha mãe fala uma vez só, e já obedeço. Por isso, ensino meu irmão Vitor”, conta a aluna do Colégio Estímulo, de Santo André.

Segundo a menina, é preciso ficar de olho no irmão para que não brinque na escada da casa. “Ele pode cair, se machucar e precisar ir para o hospital. Por isso, minha mãe não deixa. O Vitor já até caiu de lá. Então, falo para ele sair da escada.”

Não levar brinquedo para a cozinha é outra regra a ser respeitada na casa de Lara. “Depois de brincar, arrumo tudo e, na hora de dormir, fico no meu quarto com meu irmão. O quarto da mamãe é dela”, afirma a menina, que não pede para tirar a soneca com os pais.

Asmin Amaral Leite, 5, de Santo André, já ensina para a irmã, de 2 anos, que não pode bater nos outros e que é preciso ficar quieta na hora das refeições. “Explico para ela o que pode e o que não pode. Ficamos comportadas para comer.”


Ter limite desde a infância é importante

 

Desde que nascemos, precisamos respeitar regras que são impostas pelos adultos. E, por mais incrível que possa parecer, elas nos fazem sentir seguros.

Algumas normas aprendemos sem perceber, à medida que crescemos. É o caso de escovar os dentes, tomar banho, colocar agasalhos em dias gelados e comer alimentos saudáveis.

A função dos adultos é controlar nossos impulsos (vontades que surgem de repente) e ensinar o que é legal fazer para viver bem em sociedade e também o que pode prejudicar esse convívio.

Machucar ou brigar com o colega, ser mal-educado, gritar com os mais velhos não são atitudes corretas, seja qual for a idade. Essas regras devem ser seguidas por toda a vida.

Na escola, por exemplo, as regras são mais que importantes. Tudo depende das normas para funcionar direito: os jogos, as brincadeiras, as lições na sala de aula e até o recreio.
É bacana saber que, por volta dos 12 anos, já é possível conversar com os adultos sobre as regras da família e adequá-las a nossa personalidade.

 

 

Consultoria de Sandreilane Cano, especialista e doutoranda em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano pela USP, e Célia Terra, psicanalista e professora de Psicanálise Infantil na PUC-SP

Fonte: http://www.dgabc.com.br/Noticia/519529/por-que-existem-regras

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