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RESUMO DAS AULAS
8º ANO
O ILUMINISMO E OS DÉSPOTAS ESCLARECIDOS
1. As forças sociais no Estado absolutista
• Tenso equilíbrio entre forças da nobreza e da burguesia.
• Estado absolutista: alimentava-se do conflito social e tirava partido dele em benefício do poder supremo
da monarquia.
• O desenvolvimento do capitalismo corroeu o equilíbrio das forças sociais do Estado absolutista.
Ascensão econômica da burguesia.
2. Os valores básicos do Iluminismo
• Bases: desenvolvimento do comércio e do individualismo burguês.
• Valores defendidos pelo Iluminismo: igualdade, tolerância religiosa ou filosófica, liberdade e
propriedade.
• O Iluminismo combatia o absolutismo monárquico; o mercantilismo e o poderio da Igreja.
• Surgiu uma nova concepção de Deus (construtor de uma máquina universal) e da sociedade (somente o
acordo de vontade da maioria legitima o poder do Estado).
3. Principais representantes do movimento iluminista
• Precursores: Descartes (França), Newton (Inglaterra) e Locke (Inglaterra)
• Pensadores iluministas: Montesquieu, Voltaire, Diderot, d’Alembert, Rousseau (França) e Kant
(Alemanha).
4. Repercussões do Iluminismo na teoria econômica
• Fisiocratas: François Quesnay
• Liberalismo econômico: Adam Smith
5. O despotismo esclarecido
• Representou a tentativa de conciliação de interesses entre a sociedade tradicional do Antigo Regime e a
sociedade burguesa impulsionada pelo capitalismo.
• Desenvolveu-se em países europeus atrasados em relação ao avanço do capitalismo: Prússia, Áustria,
Rússia, Portugal e Espanha.
• Marcado por projetos de modernização que não afetassem o poder monárquico.
 
A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
1. Processo de independência dos Estados Unidos
• Ao final da Guerra dos Sete Anos (1756-1763), a Inglaterra pretendeu impor rigidez aos laços coloniais
sobre suas treze colônias da América.
• Editou leis que desagradaram a burguesia colonial americana: Lei do Açúcar, do Selo, dos Alojamentos
e do Chá, culminando com as chamadas |Leis Intoleráveis.
• Reagindo contra as leis coloniais, a burguesia organizou o processo de independência. A declaração
formal de independência deu-se em 4 de julho de 1776.
2. A guerra pela independência (1775 a 1781)
• Vitória das tropas americanas comandadas por George Washington, eleito primeiro Presidente dos
Estados Unidos.
3. A independência americana e o papel dos Estados Unidos
• Lançou mensagem de cunho iluminista.
• A partir de sua independência, os Estados Unidos começaram a assumir, dentro do continente
americano, uma política imperialista, impondo seus interesses econômicos às demais nações.
REVOLUÇÃO FRANCESA
1. A Revolução Francesa e suas principais causas
• Sociedade: divisão social em estamentos: Primeiro Estado (clero), Segundo Estado (nobreza) e Terceiro
Estado (a grande maioria da nação). O Terceiro Estado revoltou-se contra os privilégios concedidos à
nobreza e ao clero.
• Economia: grave crise financeira, agrícola e industrial.
• Política: a burguesia tomou consciência de seus interesses de classe. Os argumentos burgueses foram as
idéias iluministas.
2. As principais fases da Revolução Francesa
• Primeira Fase: a Revolta Aristocrática – Nobreza e clero revoltaram-se, em 1787, convencendo o rei ]a
convocar os Estados Gerais. O objetivo era obrigar o Terceiro Estado a assumir os tributos que os
aristocratas não queriam pagar.
• Segunda Fase: a Assembléia Nacional Constituinte – O Terceiro Estado revoltou-se contra o sistema de
votação e proclamou-se em Assembléia Nacional Constituinte. O rei não conseguiu dominar a revolta
burguesa, que se espalhou pelas ruas. Em 14 de julho, o povo invadiu o tomou a Bastilha; em agosto de
1789, foi proclamada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Confiscaram-se terras da
Igreja (1790). Diversos nobres emigraram para outros países.
• Terceira Fase: a Monarquia Constitucional – Em 1791, a França teve nova Constituição (estabelecia a
separação dos três poderes e abolia a divisão social em estamentos). O rei conspirou contra a Revolução,
contando com o apoio dos nobres emigrados e das monarquias da Áustria e da Prússia. Em julho de
1791, o rei tentou fugir, mas foi reconhecido e preso. O exército austro-prussiano invadiu a França, mas
foi detido pelas tropas francesas, na Batalha de Valmy, em 20 de setembro de 1792. Pouco depois, foi
proclamada a República Francesa.
• Quarta Fase: a República e a Convenção Nacional – A Convenção Nacional era dominada pelas
seguintes forças políticas: girondinos, jacobinos e grupo da planície. O rei Luis XVI foi julgado e
condenado à morte. A execução do rei provocou revoltas, levando os jacobinos a criar órgãos para
defender a Revolução. Iniciou-se a fase do Terror, instalando-se a ditadura dos jacobinos, liderados por
Robespierre. Aliviadas as tensões decorrentes da ameaça de invasões estrangeiras, os girondinos e o
grupo da planície uniram-se contra os jacobinos e os derrubaram do poder. Robespierre foi guilhotinado.
• Quinta Fase: o Governo do Diretório – A Convenção Nacional era controlada pelo grupo da planície,
representando a alta burguesia. Elaborou-se nova Constituição, que instituiu o Diretório (cinco membros
governariam a França). O anseio burguês de ordem e de estabilidade das instituições preparou o
caminho para a ascensão, ao poder, de Napoleão Bonaparte (Golpe de 18 Brumário).

 
 
 
A ERA NAPOLEÔNICA E O CONGRESSO DE VIENA
1. A ascensão de Napoleão Bonaparte
• Fases da Era napoleônica: Consulado (a alta burguesia consolidou seu poder) e Império (conquista de
diversos países).
2. O Consulado
• Realizações napoleônicas: centralização administrativa; criação do Banco da França; elaboração de
novos códigos jurídicos, entre os quais o Código Civil Napoleônico; reorganização do ensino francês,
voltado para a formação da cidadania; elaboração de acordos entre a Igreja e o Estado.
3. O Império e a política expansionista
• Expansão do território francês. Por volta de 1812, o Império Napoleônico estendia-se por quase toda a
Europa Ocidental. Não conseguindo vencer a Inglaterra militarmente, Napoleão pretendeu arruína-la no
plano econômico, com a decretação do Bloqueio Continental. Com a fracassada invasão da Rússia, teve
início a decadência do Império.
4. O Congresso de Viena e a Santa Aliança
• O Congresso de Viena (1814-1815) tinha como objetivo restabelecer o equilíbrio político do continente
europeu. Foi marcado pelo conservadorismo. Metternich destacou-se como um dos principais
organizadores do Congresso.
• A Santa Aliança foi proposta pelo czar Alexandre I. Funcionaria como uma organização internacional
entre governos que se comprometiam a combater os movimentos liberais revolucionários. Aliança entre
duas forças tradicionais: o Trono e o Altar.
 
 
 
INDEPENDÊNCIA DOS PAÍSES AMERICANOS
1. A causa estrutural da crise do sistema colonial ibérico
• O sistema colonial ibérico entrou em grave crise, provocada pelo desenvolvimento do capitalismo
industrial, que não permitia as barreiras do monopólio comercial e a continuidade do regime de trabalho
escravo.
2. A independência das colônias espanholas da América
• Revoltas nacionalistas: os diversos países da América alcançaram sua independência por meio de
diversas revoltas no período de 1810 a 1828. Simon Bolívar e San Martin foram os principais líderes
dessas revoltas, principalmente na América do Sul.
• Apoio da Inglaterra e dos Estados Unidos: desenvolvendo a industrialização, a Inglaterra apoiou a
independência latino-americana, tendo interesse em expandir seu mercado consumidor de produtos
industrializados. Com a Doutrina Monroe (A América para os americanos), os Estados Unidos já
revelavam suas pretensões de manter o continente americano sob sua influência.
3. A independência do Brasil
• Proclamada a 7 de setembro de 1822, a independência brasileira não alterou a ordem econômica vigente
no país. O Brasil saiu dos laços coloniais portugueses para cair na esfera de dominação inglesa.
 
 
 
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E AS DOUTRINAS SÓCIO-ECONÔMICAS
1. A economia industrial
• Revolução industrial: conjunto de transformações que alteraram a vida da Europa ocidental durante a
segunda metade do século XVIII e quase todo o século XX.
• Evolução do processo produtivo: artesanato, manufaturas e utilização de máquinas.
2. As fases da Revolução Industrial
• Primeira Fase (1760-1860): restrita à Inglaterra. Utilização do carvão e do ferro, fabricação de tecidos e
aperfeiçoamento das máquinas a vapor.
• Segunda Fase (1860-1900): difusão pela Europa, Estados Unidos e Japão. Inovações técnicas: aço,
energia elétrica e produtos químicos.
3. Pioneirismo industrial inglês
• Fatores do pioneirismo: intenso comércio marítimo, sistema de créditos financeiros (Banco da
Inglaterra), acúmulo de capitais, controle capitalista do campo (cercamentos) e grandes reservas naturais
de carvão.
4. A Revolução Industrial e suas principais conseqüências sociais
• Exploração cruel da força de trabalho do proletariado.
• Salários de fome e péssimas condições das fábricas provocaram a reação de movimentos operários.
• Outras conseqüências: urbanização crescente, substituição do trabalho artesanal pelo trabalho do
proletário assalariado; divisão crescente do trabalho, extraordinário desenvolvimento dos meios de
transporte e de comunicação.
5. Teorias econômicas e sociais
• Doutrinas defensoras da sociedade industrial capitalista: liberalismo econômico (Adam Smith, David
Ricardo e Thomas Malthus).
• Doutrinas que propunham a superação das injustiças sociais da sociedade industrial: socialismo utópico,
socialismo científico (Marx e Engels) e pensamento social cristão (Papa Leão XIII).
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