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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7

A MINERAÇÃO NO BRASIL COLONIAL

Página 55

Para começo de conversa

Reúna-se em grupo com os seus colegas, segundo critério estabelecido pelo professor. Registre informações que o grupo possui a respeito do tema “mineração no Brasil colonial”.

 

No final do século XVII, as exportações de açúcar brasileiro (produzido nos engenhos do Nordeste) começaram a diminuir. Isto ocorreu, pois a Holanda havia começado a produzir este produto nas ilhas da América Central. Com preços mais baixos e boa qualidade, o mercado consumidor europeu passou a dar preferência para o açúcar holandês. Esta crise no mercado de açúcar brasileiro, colocou Portugal numa situação de buscar novas fontes de renda, pois, como sabemos, os portugueses lucravam muito com taxas e impostos cobrados no Brasil. Foi neste contexto que os bandeirantes, no final do século XVII, começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Portugal viu nesta atividade uma nova fonte de renda. A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”, durante todo século XVIII (auge do ciclo do ouro).

 

 

Páginas  55 e 56

 

Leitura e análise de texto

Leia atentamente o texto a seguir e grife as ideias centrais.

Trabalho escravo nas minas

A partir das ideias centrais do texto, selecione um título para cada parágrafo.

 

A seguir, alguns títulos possíveis.

 

a) Primeiro parágrafo: O que são minas.

b) Segundo parágrafo: A extração do ouro.

c) Terceiro parágrafo: O trabalho nas minas.

d) Quarto parágrafo: Cultura e sociedade na mineração

 

LIÇÃO DE CASA

Páginas  59 e 60

A Estrada Real e a mineração

1. Após a leitura do texto, descreva duas características do Caminho Velho da Estrada Real.

 

Entre as características, é possível que os alunos descrevam o percurso do Caminho Velho da Estrada Real (de Paraty até Vila Rica) e comentem o fato de o ouro proveniente da região mineradora ser escoado para Portugal pela cidade de Paraty.

 

2. Apresente dois motivos pelos quais a Coroa portuguesa criou o Caminho Novo da Estrada Real.

 

Dois motivos que levaram à criação do Caminho Novo da Estrada Real foram o contrabando e o controle realizado pelos paulistas sobre o Caminho Velho, que ligava Paraty a Vila Rica.

 

Páginas 60 – 61 e 62

 

Leitura e análise de texto

 

Impostos nas áreas de mineração

 

Depois de lido o texto, preencha as características dos tipos de impostos na área da mineração.

 

a) Quinto: imposto que incidia sobre a exploração do ouro e do diamante e que correspondia a 20% de todo ouro e diamante encontrados.

 

b) Capitação: imposto calculado sobre o número de escravos, ou cabeças (daí o nome “capitação”), de cada minerador.

 

c) Sistema de fintas: imposto que consistia na entrega de 30 arrobas anuais fixas, que a Coroa Portuguesa considerava

corresponderem  a cerca de um quinto do ouro extraído.

 

Páginas 62 e 63

 

VOCÊ APRENDEU?

 

1. Explique o significado da expressão “ouro de aluvião”.

 

O ouro de aluvião é aquele encontrado no leito dos rios, misturado à areia e ao cascalho.

 

2. Apresente uma das consequências do gradativo esgotamento das reservas de ouro no Brasil colonial. Uma das consequências do esgotamento das reservas auríferas foi a estagnação das cidades mineradoras.

 

3. A mão de obra predominante utilizada na lavagem do ouro e dos diamantes e na exploração das minas era a dos:

 

e) escravos.

 

4. Entre as consequências decorrentes da descoberta do ouro em Minas Gerais, não podemos destacar:

 

e) a ausência de impostos.

 

5. A mineração fez surgir uma sociedade urbana, com destaque para a camada média formada por diferentes grupos. O segmento que não fazia parte desses grupos era o dos:

 

.c) escravos

 

 

Páginas 64

 

O que eu aprendi...

 

No final do século XVII, as exportações de açúcar brasileiro (produzido nos engenhos do Nordeste) começaram a diminuir. Isto ocorreu, pois a Holanda havia começado a produzir este produto nas ilhas da América Central. Com preços mais baixos e boa qualidade, o mercado consumidor europeu passou a dar preferência para o açúcar holandês. 

 Esta crise no mercado de açúcar brasileiro, colocou Portugal numa situação de buscar novas fontes de renda, pois, como sabemos, os portugueses lucravam muito com taxas e impostos cobrados no Brasil. Foi neste contexto que os bandeirantes, no final do século XVII, começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Portugal viu nesta atividade uma nova fonte de renda.

 A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”, durante todo século XVIII (auge do ciclo do ouro). Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses, passaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido. Doce ilusão, pois a exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão de obra (escravos africanos), equipamentos e compra de terrenos. Somente os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado. 

 A Coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos. Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal. Este era o procedimento legal e exigido pela Coroa portuguesa, porém, muitos sonegavam mesmo correndo riscos de prisão ou outras punições mais sérias como, por exemplo, o degredo.

 Além do quinto, Portugal cobrava de cada região aurífera uma certa quantidade de ouro (aproximadamente 1000 kg anuais). Quando esta taxa não era paga, havia a execução da derrama. Neste caso, soldados entravam nas residências e retiravam os bens dos moradores até completar o valor devido. Esta cobrança gerou muita revolta entre a população.

 Com a exploração do ouro, a região Sudeste desenvolveu-se muito, enquanto o Nordeste começou a entrar em crise. Neste contexto, a coroa portuguesa resolveu mudar a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. Desta forma, pretendia deixar a capital próxima ao novo pólo de desenvolvimento econômico.

Nas regiões auríferas, várias cidades cresceram e muitas surgiram neste período. A vida nas cidades dinamizou-se, fazendo surgir novas profissões e aumentando as atividades comerciais, sociais e de trabalho. Teatros, escolas, igrejas e órgãos públicos foram criados nestas cidades. Vila Rica (atual Ouro Preto), Mariana, Tiradentes e São João Del Rei foram algumas das cidades que mais se desenvolveram nesta época.

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