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COMO ESCREVER UM ARTIGO DE OPINIÃO

 ARTIGO DE OPINIÃO – REFLEXÕES CRÍTICAS

 

Como você se sente convivendo em uma sociedade na qual tem a oportunidade de se posicionar diante de um determinado assunto e discutí-lo segundo suas observações, seus posicionamentos acerca da realidade que o cerca? Importante, não?                            Sim, pois essa atitude caracteriza você como sendo alguém que não cruza os braços diante de tudo que vê, ouve e assiste nos noticiários por aí.

 

Existem características que são especificas de um artigo de opinião:

 

Também conhecido como texto de opinião, como o nome já diz, expressa uma opinião e é um texto dissertativo.

Você pode pensar “Ué, mas então o artigo de opinião é a mesma coisa que uma dissertação argumentativa?”

O artigo de opinião traz características de dois tipos de textos diferentes –a dissertação argumentativa e a carta. Reúne características desses dois tipos de textos.

É preciso estar muito claro que não existe um bom texto que defenda uma tese e que não seja informativo, que não tenha uma grande base de informatividade. É impossível você escrever um bom texto se você não tem informações sobre o assunto.

O artigo de opinião usa temas específicos que são sempre problemáticas. Não há como opinar sobre uma problemática que não se sabe que existe. Então, leia, informe-se, tenha embasamento para fundamentar suas ideias

Nos concursos e vestibulares essa circunstância comunicativa pode ser uma das opções.

 

O artigo de opinião caracteriza-se como um gênero textual em que seus argumentos possuem condições de fazer com que o interlocutor acredite que você realmente tem razão no que diz.Dessa forma, por pertencer a essa categoria (de caráter argumentativo), deve obedecer à linguagem padrão, ou seja, nada de coloquialismo, a menos que seja em favor do seu texto ao se referir a uma determinada situação que o leve ao uso do coloquialismo.

Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e fontes de informações precisas.

Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo (seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e dão maior clareza às ideias.

Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que se trata de um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa.

 

 ESTRUTURA:

O importante é não se contentar mais com um texto com “cara” de redação escolar. É preciso ousar. Ousar com responsabilidade, bom senso e respeito à estrutura básica de uma dissertação

Título: Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor.

 Parágrafo introdutório: aqui os elementos principais da ideia a ser retratada são evidenciados.  Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal que pretende defender

Desenvolvimento: onde são expostos os argumentos em defesa de um ponto de vista a ser defendido;

       Conclusão: onde ocorre o fechamento de todas as ideias abordadas ao longo do discurso. Pense na melhor forma             possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.

 

Ao terminar o texto, releia e observe se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e, por fim, observe se o texto como um todo é persuasivo.

 

Fonte - http://escolakids.uol.com.br/artigo-de-opiniao.htm

 

Como será manuscrito em folha almaço, não esqueça que escrever é se expressar usando códigos – códigos que tem um padrão – se seu código de escrita foge do padrão (letra ilegível) muitas vezes é impossível decodificá-la. Preocupe-se em apresentar uma letra legível.

Redação Enem nota 1000

                                             Candidato: Carlos Eduardo Lopes Marciano, 19 anos (RJ).

                               

                                                              O verdadeiro preço de um brinquedo

 

                                                                                     INTRODUÇÃO

É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de personagens famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de produtos destinados a essa faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto, tendo em vista a idade desse público, surge a pergunta: as crianças estariam preparadas para o bombardeio de consumo que as propagandas veiculam?

 

                                                                                 DESENVOLVIMENTO

Há quem duvide da capacidade de convencimento dos meios de comunicação. No entanto, tais artifícios já foram responsáveis por mudar o curso da História. A imprensa, no século XVIII, disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da queda do absolutismo. Mas não é preciso ir tão longe: no Brasil redemocratizado, as propagandas políticas e os debates eleitorais são capazes de definir o resultado de eleições. É impossível negar o impacto provocado por um anúncio ou uma retórica bem estruturada.

 

O problema surge quando tal discurso é direcionado ao público infantil. Comerciais para essa faixa etária seguem um certo padrão: enfeitados por músicas temáticas, as cenas mostram crianças, em grupo, utilizando o produto em questão.Tal manobra de “marketing” acaba transmitindo a mensagem de que a aceitação em seu grupo de amigos está condicionada ao fato dela possuir ou não os mesmos brinquedos que seus colegas. Uma estratégia como essa gera um ciclo interminável de consumo que abusa da pouca capacidade de discernimento infantil.

 

                                                                                      CONCLUSÃO

Fica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da legislação atual a fim de limitar, como já acontece em países como Canadá e Noruega, a propaganda para esse público, visando à proibição de técnicas abusivas e inadequadas. Além disso, é preciso focar na conscientização dessa faixa etária em escolas, com professores que abordem esse assunto de forma compreensível e responsável. Só assim construiremos um sistema que, ao mesmo tempo, consiga vender seus produtos sem obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.

 

 

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